“No primeiro conto, uma menina chamada Lavínia sonha que é ela que tem de cuidar e educar os pais, difíceis pelas birras e teimosia. Na noite de Natal, ela aguardou a chegada do Pai Natal, com quem conversou, enquanto lhe cosia um rasgão no fato. O despertador toca, o sonho desfaz-se; é, porém, estranho a caixa de costura e um pedacinho de flanela vermelha estarem junto da chaminé. No segundo conto, o Pai Natal interroga-se sobre os pedidos das crianças – Barbies, Game Boys – e a sua utilidade. Não se apercebe que o tempo passa e a Doroteia, a menina com quem conversava em todos os Natais, já é mãe; agora, ela volta a pedir um ursinho, mas para a filha recém-nascida, que ele contempla, embevecido. | Rui Marques Veloso”
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