Na firme convicção de que só a estratégia de internacionalização e de formação/aprendizagem, com as melhores práticas europeias, poderá melhorar os métodos e/ou ferramentas de ensino e poderá ajudar o AECG a desenvolver ainda mais os seus eixos estratégicos e/ou responder às necessidades formativas, desde cedo que o Agrupamento definiu uma estratégia de participação em projetos europeus, quer de mobilidade, quer de parcerias estratégicas.
Tem sido bastante profícuo o processo de internacionalização no qual o AECG tem participado ao longo dos anos e, fruto da experiência adquirida nestes projetos (enumerados mais abaixo nesta candidatura), permitindo a mudança neste AE, como por exemplo mudanças ao nível dos espaços físicos, organização das salas de aula ou aquisição de novos equipamentos.
Permitiu, também, a partilha de experiências entre docentes de uma forma muito aberta e a capacitação, por parte dos profissionais, de uma dimensão europeia e do multilinguismo. A nível geral, os nossos professores precisam de valorizarse e qualificar-se profissionalmente para melhorar o processo educativo (com o apoio do centro de formação, mas que se quer alargar para outras realidades e práticas europeias); promover um ensino de qualidade assente na diferenciação pedagógica, melhorando o sucesso educativo dos alunos; partilhar experiências e boas práticas, face à comparação com o trabalho que fazem os seus congéneres europeus; desenvolver a proficiência em línguas estrangeiras, com maior incidência no Inglês, com os alunos, numa sociedade globalizada; aprender a trabalhar melhor em rede (utilizando a plataforma eTwinning e/ou outras redes online ou presenciais) e a cooperar com colegas de outras escolas; com os alunos, viver o quotidiano da escola num exercício permanente de direitos e deveres de cidadania, promovendo comportamentos sustentáveis e valorizando a compreensão do outro , respeitando as culturas e costumes dos parceiros, estimulando uma prática pedagógica assente nos valores da tolerância e respeito pela diferença.
A nível específico, os nossos alunos necessitam de sair da “zona de conforto” e desenvolver a criatividade, espírito crítico e a comunicação, pelo que a formação em contexto (mobilidades), para os alunos , é parte integrante deste plano.
Os nossos professores necessitam, ainda, de descobrir e desenvolver novas estratégias que permitam apoiar os alunos na aquisição de competências (conhecimentos, aptidões, atitudes) com a finalidade de melhorar o seu desempenho académico e desenvolvimento pessoal; repensar a forma como se entende o currículo e se integram as TIC e outros recursos, procurando a inclusão dos alunos e o desenvolvimento de hábitos de pesquisa e inovação conducentes à excelência; valorizar a importância do papel das estruturas de liderança intermédia a sentirem-se valorizados nesse papel; manterem-se atualizados no que se refere à didática específica da(s) disciplina(s) que lecionam, procurando aprender com as melhores práticas de escolas e universidades europeias; desenvolver e aprofundar a diferenciação pedagógica e a inclusão de alunos com necessidades específicas e saber criar ambientes de aprendizagem ricos e estimulantes, dentro e fora da sala, como por exemplo, com o recurso à Biblioteca Escolar (BE), como estratégia de redução do insucesso escolar, mantendo a taxa zero de abandono escolar existente; com os professores de Educação Especial e com os técnicos do Serviço de Psicologia e Orientação, desenvolver a sua capacitação para lidar com alunos com distúrbios do foro emocional, relacional e cognitivo, bem como partilhar e enriquecer o seu modo de atuação com os outros colegas europeus.
Como consequência desta internacionalização e deste projeto de desenvolvimento, o AECG espera que os seus docentes e alunos venham, cada vez mais, a desenvolver competências que tenham relevância e aplicabilidade no currículo, tal como tem vindo a acontecer, contribuindo para o bem estar de toda a comunidade.